Amores Materialistas - ★★☆☆☆

Mais um filme chinfrin onde uma moça muito bonita fica dividida entre duas possíveis paixões, no decorrer do filme ela vai viver experiências com os 2 pretendentes e no fim decidir com qual ela vai ficar. Parece um resumo de um filme de romance qualquer que com certeza você já viu? sim, e é exatamente isso que é Amores Materialistas: Tudo que você já viu antes, mas com uma roupagem diferente.

O filme conta a história da (não lembro o nome da personagem, então vou convenientemente chamá-la de Daks) Daks, uma casamenteira — muito boa — que não é casada porque não consegue se apaixonar, mas tudo muda quando ela conhece o (não lembro o nome desse camarada também, vou chamar ele de Páscoa) Páscoa. Mas assim que ela conhece o Páscoa, sua paixonite da juventude (esse eu lembro, o nome dele é John) John aparece e faz ela se questionar sobre tudo.

Esse próximo parágrafo é spoiler, beleza? não que um spoiler desse filme seja uma coisa uaaau né, mas fica o aviso.

Bom, vamos lá. O filme se baseia na definição literal de amor da nossa amiga Daks que tem para si que o amor é só uma lista de cheks que ela vai preenchendo na sua lista "materialista" das características de um homem. Foi inclusive esse checklist que fez com que ela terminasse anteriormente o relacionamento com o John. Acontece que ao conhecer o Páscoa e finalmente ter tudo aquilo que ela queria na sua checklist ela percebe que isso não é o que ela queria de verdade, porque obviamente o amor não se trata disso né guys.

Os pontos positivos desse filme para mim são o arco do vilão da Daks que é até legal e mostra para as pessoas que o que você tem não define quem você é, a atuação do meu mano Chris Evans como John e sua redenção de pobre vagabundo para homem dedicado e a fotografia do filme. De resto é tudo de meia bomba para baixo. O filme passa 2/3 do tempo sustentando essa tese ridícula e superficial de que "o homem precisa ter 1,80m", "o homem tem que ser rico", "o homem tem que ter um trabalho decente", "o homem tem que ser bonito", "o homem tem que ter um físico atlético", etc. e todas essas sustentações são feitas pela nossa Daks, que se mostra a maior hipócrita de todos os tempos no final.

Durante esses 2/3 do filme ela estava muito fortemente convicta de que iria continuar com o Páscoa e eu estava achando bem ruim porque afinal isso era a definição do mal vencer, mas no final do filme ela se redimiu e o que era para ser um filme meia estrela se tornou 2 estrelas pela mensagem que ele passa. Dito isso o filme é bem meia boca, atuações cansadíssimas, mas com uma moral legal. Não acho que seja um bom filme para se assistir nem reassistir, por isso a nota final é 4/10 ou 2 estrelas de 5 se assim preferir.